Uma tasca portuguesa

Uma tasca portuguesa
Taberna Portuguesa

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Só pra convite

Sempre que há um evento cultural no "nosso" bairro,  há quem queira assistir, convidado ou não. Pouco importa se o evento é aberto ou fechado. Importa quem vai, ver e ser visto e se há comes e bebes. Croquetes e rissóis sempre ajudaram aos negócios, tal como o vinho da casa às conversas.
Normalmente,  os eventos têm porteiro ou segurança, assim afirma "só pra convite".  Quem não tem,  não entra. Pelo menos é o que dizem as regras.
Mas, toda a regra tem excepção, os promotores e respectivos amigos ou familiares entram. Têm direito a entrar os dirigentes da Junta e demais serviços públicos. Também entra quem é conhecido da Tasca ou da TV. Ou mesmo o amigo do amigo que entrou ou se colocou a guardar o lugar. Senão toda a "desculpa" habilitante serve: uma gravidez,  a criança ao colo,  a bengala ou a canadiana. Desde que dê para entrar,  sujeito ou não à discricionariedade da portaria.
Assim,  se estabelece a hierarquia de um bairro sujeito à música, à dança das cadeiras e ao vinho da casa.

Sem comentários:

Enviar um comentário