Aqui no "nosso" bairro nasceu uma nova "arte": a do título. Esta arte nasceu com as redes sociais, em especial o CaraLivro, é que a Comunicação Social aqui do bairro percebeu que uma das características dos locais e habitués das redes sociais é lerem o título.
Assim, os agentes do "nosso" jornalismo, só têm de dar voltas ao miolo e inventar o título, o resto da notícia é copy paste de alguma agência noticiosa. Às vezes, a tradução automática altera os preservatives do texto por preservativos da informação; mas, o que importa é o título!
É o título, mesmo que nada tenha a ver com o texto (original ou não) que atrai os "navegantes" da rede, que - muitas vezes em formato de pergunta -com o chamariz da caixinha de comentários, permite opinar, insultar, lançar impropérios ao governo ou ao árbitro, difundir a última teoria da conspiração ou o último boato. Alguns, logo levantam os CAPS e armados de forquilhas virtuais organizam logo o linchamento de carácter, é assim, a justiça da "net". Popular.
Deixar marca, hoje, é escrever, mesmo que por vezes, a maior vítima seja a língua e a sua gramática. O "anonimato" da rede social, tudo permite. Além de se puder partilhar o último detalhe da vida pessoal ou a foto do almoço; assim, se liberam frustrações e os instintos mais básicos, com ou sem foto do gatinho amoroso.
Além de se poder...
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