Uma tasca portuguesa

Uma tasca portuguesa
Taberna Portuguesa

domingo, 11 de outubro de 2015

Vencedores

Após, as eleições à Assembleia do "nosso" Bairro, enquanto se aguardam os resultados oficiais eleitorais, já temos vencedores:
A Coligação da emPàFia, ganhou em número de votos e mandatos;
O Partido das Flores, ganhou porque tirou a maioria absoluta à emPàFia;
O Bloco da Família Cassete, ganhou porque teve mais votos e mais mandatos do que outros...
O Partido dos Cassetes, ganhou porque teve mais um mandato.
E, ainda temos mais um novo Partido: o PANE, o Partido dos Animais e da Nova Era, defensores dos cães e gatos, anti-tourada e demais equilíbrios energéticos new age.
Enquanto, se aguarda quem afinal venceu a Junta, fica tudo na mesma. Entretanto, vamos ver como se equilibra o Yin e Yang da Política do Bairro.

A Grande Marcha

Começou a "grande marcha" no "nosso" bairro. Após, a data das eleições apontada astrologicamente como a ideal para que os Deuses se manifestassem e se mantivesse o desejado status quo do Pensamento Cítrico no bairro e consequentemente na Cidade Europa. Os resultados para a Assembleia de Freguesia do "nosso" bairro foi maioritário em minorias e minoritário em maiorias. Inconclusivo para formar a nova Junta? Não, as regras e tradições do bairro são para cumprir. A Política do Bairro, sempre esteve dependente das Marchas Populares e do seu Rei.
No desfile dos participantes em representação das ruas e de interesses do Bairro que são as Marchas, espelham-se as as mesas e os interesses da Tasca. A única diferença é que a Marcha é pública e popular, a Tasca é privada e a entrada "só por convite". Assim, começou uma nova campanha, agora para quem será o novo Presidente da Junta, mas mais importante quem será o novo Presidente-Rei da Marcha. Começou pois a grande marcha para saber quem será o novo barman da Tasca...
Na história da Cidade Imperial do Meio, vizinho longínquo mas recente investidor no "nosso" bairro, também se fez uma grande marcha, foi uma retirada, tornada estratégica segundo os livros actuais de história. Também, no "nosso" bairro esta grande marcha será parte da estória...

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Silêncio Eleitoral II

No "nosso" bairro, nos últimos dias são muitos os que passam na Tasca. Não se nota, vão às horas mais estranhas, andam em bicos de pés, não falam, sussurram. Em especial, os Moços da Tasca que  - ainda - não sabem que mesas rondar e, como tal, silenciaram o seu Mantra. É o aparente / alegado resultado das Eleições. É que apesar dos auspícios da data das eleições, escolhida pelo grande Barman que acumula como Rei da Marcha,  ouvidos que foram os presságios lidos nas vísceras, nas cartas e nas estrelas pelos áugures da Comunicação Social.
Acontece que os Deuses e os eleitores cá do "nosso" bairro decidiram votar de acordo com as sondagens. Ou, melhor escrito, as sondagens acertaram nas provisões, tal como as profecias auto-realizáveis da Psicologia. Isto é, o resultado oficioso (que o oficial será quando vierem as cartas atrasas pela greve dos Correios de terras de Vera Cruz), é um não resultado.
Claro está que em noite de eleições, todos ganharam, apenas os adversários no discurso perderam. Sic transit gloria mundo na Política do "nosso" Bairro.
Assim, tal como os Trolls no CaraLivro, também por aqui vemo-nos obrigados a manter o nosso Silêncio Eleitoral. Aguardamos as cenas dos próximos capítulos.