O "nosso" Bairro tem muita Comunicação Social. Jornais, revistas, rádios, sítios de internet e TVs. Para tantos média são fundamentais e necessários dois tipos de pessoa: os donos e os jornalistas. Podemos encontrar dos dois na Tasca. Os donos são poucos e sempre os mesmos, frequentam a salle privée, aliás há quem diga que ser "dono" de média ou multimédia é entrada garantida à mesma.
Os jornalistas frequentam todos as mesas e o balcão na Tasca do "nosso" bairro, onde escrevem as suas notícias e os seus comentários. Se não frequentassem a Tasca como poderiam saber as estórias do "nosso" bairro? O jornalismo de investigação não se faz na rua, faz-se ao balcão ou à mesa.
Aqui, no "nosso" bairro, tal como há professores que, independentemente da formação, sabem tudo sobre toda a coisa; também os jornalistas comentam tudo o que noticiam. São as pós-graduações em economia, ciência política e moda, em créditos de cultura geral e banalidades. Alguns até já são escritores, com livros publicados! Quando conseguem ultrapassar o estágio e garantir um lugarzinho na Tasca, a maioria recebe à jorna, são jornaleiros. Não garante independência ou deontologia, mas assegura o pão nosso de cada dia.
Também há os comentadores e frequentadores da Tasca, que pelas suas opiniões, são contratados pelos donos para serem jornaleiros. Opinar vende e forma opiniões. Se é professor ou ex-inspector ou qualquer coisa mais, pode opinar, a carteira de jornaleiro é livre!
É na Tasca que se trocam as informações, as estórias e os nomes a publicar. É uma espécie de cartel, mas nas questões da Liberdade de Imprensa, a concorrência não mete o nariz. Dizem.
Recentemente, muitos têm ido ao Bairro dos Helenos, foram viajar e comentar os últimos acontecimentos, furos e opiniões certos. Há que garantir que o pessoal aqui do "nosso" bairro, perceba que nós não somos iguais nem estamos em igual penúria. Efectivamente, em ano de eleições é preciso recordar que a "nossa" Tasca não é uma taberna qualquer!
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