Uma tasca portuguesa

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Taberna Portuguesa

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O acordo, a cidade e os Helenos

O bairro dos Helenos está ao rubro, tal como a Cidade. Claro está que o "possível" acordo está a ter as suas consequências...
Após a reunião de Câmara e ter-se negociado um pré-acordo, é preciso verificar se há verbas. Nem todas as assembleias de freguesia vão ser consultadas, diferenças de Estatuto. Também, a Assembleia Municipal não será consultada.  Assuntos de economia e finanças, não são assuntos para democratas. Se, há coisa que os resultados do último referendo vieram confirmar é que matemática das contas públicas não vai a sufrágio.
O Diktat, após capitulação, pode resultar numa mão cheia de nada. A incerteza, tal como o Cansaço mantêm-se na cidade. No final, as contas podem não bater certo. Nem todos os bairros fazem contas com calculadora, ainda há quem prefira o ábaco. Nuns bairros soma-se, noutros subtrai-se. Apesar do Diktat ser inspiração sua, o Sr. Cervejinha, tesoureiro do bairro dos Teutótnicos, continua a achar que os Helenos não merecem usar o Euro. O Sr. Cervejinha e o seu staff, não estudaram a história recente do seu bairro. No bairro teutónico, não se estuda até 1918, o tratado de Versailles tudo o que sucedeu a seguir é-lhe desconhecido... 
A posição do Fundo Multilateral de Imposição, já não se entende, influências do Tio Sam... No Saloon do outro lado do oceano, as preocupações são outras, percebem a geografia da cidade.
O presidente da Junta do Bairro dos Helenos, o Sr. Tripas, diz que não concorda com o "acordo", nem com a "chantagem", mas compromete-se a "cumpri-lo", A comida Helena é "muito" temperada, coisas do oriente; todos sabemos como a gastronomia influência os humores. A fome e a má nutrição, também. O jogo é perigoso.
Os bairros da cidade que estiveram fora das negociações, pois não participam no Euro nem nos orçamentos participativos, não querem ser solidários.  We understand, no Grande Pub, só se aceitam libras e coroas.
Cá no "nosso" bairro, a vida continua, aliviados que estão. A "nossa" dívida, ainda, é da boa. As linhas de crédito mantêm-se na Junta e os negócios na Tasca.  
Por acaso, a ideia foi do Pedro.

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