Uma tasca portuguesa

Uma tasca portuguesa
Taberna Portuguesa

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A subtaxa

Na Assembleia de Freguesia, hoje, o tema de discussão na comissão de economia e finanças, foi a sobretaxa, uma contribuição especial decidida nestes tempos de crise de déficit do nosso bairro.
Foi um imposto especial, criado pela Junta, para, além do tributo, acudir aos problemas financeiros dos últimos tempos. Mas, considerada a data das eleições, foi criado um mecanismo de devolução, imaginado pelas mentes económicas mais brilhantes da tasca. Findo o ano, e as eleições, os contribuintes veriam devolvido o todo ou em parte do pecúlio sobretaxado, mediante os resultados da Repartição.
Infelizmente, sabemos que uma das características dos nativos cá do nosso bairro é serem um Zero a matemática, assim, criou-se um simulador, para que todos pudessem ver as boas notícias. Com apoio do jornalismo oficial,  criou-se o tema do especial dia de festa: a devolução em marcha e crescimento!
No início do próximo ano, as promessas tornar-se-iam realidade: iríamos ver o dito tributo devolvido. Festa no nosso Bairro, resultados em sondagens; resultados nas eleições: todos vencedores!
Mas, agora que se deu a queda, enquanto decorria a Grande Marcha, novos números revelam-se negativos, a sobretaxa, virou subtaxa...

O tabuleiro

Cá no nosso bairro, comer é um hábito nacional e a gastronomia foi elevada a ciência. Está na moda a fast food, é a moda. Um estrangeirismo importado. Mas, como todas as importações, na prática a cultura do nosso bairro já a adaptou: é a comida "rápida" em tabuleiro.
Serve-se em tabuleiro, mas come-se -  onde se deve! - à mesa. Na mesa, naturalmente, fica alguém a guardar o lugar junto ao companheiro invisível, enquanto o outro avia-se ao balcão. Os comes são trazidos por tabuleiro.
Come-se, bebe-se e conversa-se à mesa. O tempo pára cá no nosso bairro quando se come... É mais uma característica dos nativos. Claro está que se há mais ou menos nativos à espera de lugar pouco importa, afinal o lugar estava guardado!
Entretanto, a conversa continua. Acabada a refeição, o pessoal cá do bairro, se ainda não tomou café, aí muda de poiso... para o cafezinho. Dizem que o nosso bairro anda a café... a chá é que não será! Alguns, vão tomar o cafezinho à Tasca, aproveitam e põem a conversa em dia com o barman ou com o Moço da tasca que atenda à sua mesa.
O tabuleiro, esse fica, lá no lugar onde foi despojado da sua função, abandonado, à espera da criada... Sinal de que ali comeu um rei ou uma rainha?

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O indigitado

A grande Marcha ainda não se deu por terminada! Porém, já temos um novo indigitado...
O Sr. Múmia, o Rei da Marcha, depois de ter ouvido as mesas, os os gerentes dos bancos onde a Tasca tem os créditos, a clientela selecta da salle priveé e, ainda, alguns dos Moços da Tasca, decidiu - após a queda - apontar ao líder do Partido das Flores, a função de orientar as Marchas, eventualmente o futuro novo Presidente da Junta, afinal é um cargo para o qual se nomeia só por convite...
Mas, se o apontamento vira indigitação, não sabemos. Entretanto, as redes sociais animam as vidas dos Trolls e Trauliteiros de costume. Independentemente disso, o novo grande líder - um dos Vencedores da noite da data das eleições - já age como o Indigitado. Transformando as promessas em programa do futuro governo da junta...
... aguardamos os próximos episódios, cá no nosso bairro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A queda

Lá na Tasca, deu-se uma grande queda. Não se fala de outra coisa cá no "nosso" bairro. Não se trata da queda do governo da Junta lá na Assembleia de Freguesia! Isso já se esperava desde que todos sairam Vencedores nas últimas eleições. Aliás, o processo eleitoral em curso ainda não acabou. São modas, esta última importada do Bairro Teutónico, onde constituir a Junta demora muitos meses. Nada que afecte a vidinha dos nativos cá do "nosso" bairro, entretidos que andam com a Grande Marcha. Mas, a queda que aqui para nós importa é outra, foi na Tasca: caiu por terra o arranjinho!
O arranjinho é uma figura que, apesar de pequenino, faz parte da decoração da maior parede da Tasca. Trata-se de uma imagem, algo mística - dizem de origem pagã - muito antiga. Normalmente, o cuidado do arranjinho compete aos Moços da Tasca, que o vestem os seus pequenos fatinhos, escolhendo as cores e os modelos, sobre supervisão do Barman. É a figura do arranjinho que preside às Marchas Populares. É o símbolo oficial da Tasca.
A queda de tão importante objecto tem várias interpretações, os mais supersticiosos vêm o sinal da desgraça, os místicos um aviso divino, os mais realistas dizem ser culpa do arrastar de mesas e cadeiras entre os vários ramos da Família Cassete
Cá no "nosso" bairro especula-se muito. A verdade é que o presidente-rei-barman, o Sr. Múmia, se vai reunir com astrólogos, místicos, filósofos, visionário, adivinhos e xamãs para o ajudar a interpretar os sinais.
O "nosso" bairro, aguarda com alguma ansiedade os augúrios...

domingo, 11 de outubro de 2015

Vencedores

Após, as eleições à Assembleia do "nosso" Bairro, enquanto se aguardam os resultados oficiais eleitorais, já temos vencedores:
A Coligação da emPàFia, ganhou em número de votos e mandatos;
O Partido das Flores, ganhou porque tirou a maioria absoluta à emPàFia;
O Bloco da Família Cassete, ganhou porque teve mais votos e mais mandatos do que outros...
O Partido dos Cassetes, ganhou porque teve mais um mandato.
E, ainda temos mais um novo Partido: o PANE, o Partido dos Animais e da Nova Era, defensores dos cães e gatos, anti-tourada e demais equilíbrios energéticos new age.
Enquanto, se aguarda quem afinal venceu a Junta, fica tudo na mesma. Entretanto, vamos ver como se equilibra o Yin e Yang da Política do Bairro.

A Grande Marcha

Começou a "grande marcha" no "nosso" bairro. Após, a data das eleições apontada astrologicamente como a ideal para que os Deuses se manifestassem e se mantivesse o desejado status quo do Pensamento Cítrico no bairro e consequentemente na Cidade Europa. Os resultados para a Assembleia de Freguesia do "nosso" bairro foi maioritário em minorias e minoritário em maiorias. Inconclusivo para formar a nova Junta? Não, as regras e tradições do bairro são para cumprir. A Política do Bairro, sempre esteve dependente das Marchas Populares e do seu Rei.
No desfile dos participantes em representação das ruas e de interesses do Bairro que são as Marchas, espelham-se as as mesas e os interesses da Tasca. A única diferença é que a Marcha é pública e popular, a Tasca é privada e a entrada "só por convite". Assim, começou uma nova campanha, agora para quem será o novo Presidente da Junta, mas mais importante quem será o novo Presidente-Rei da Marcha. Começou pois a grande marcha para saber quem será o novo barman da Tasca...
Na história da Cidade Imperial do Meio, vizinho longínquo mas recente investidor no "nosso" bairro, também se fez uma grande marcha, foi uma retirada, tornada estratégica segundo os livros actuais de história. Também, no "nosso" bairro esta grande marcha será parte da estória...

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Silêncio Eleitoral II

No "nosso" bairro, nos últimos dias são muitos os que passam na Tasca. Não se nota, vão às horas mais estranhas, andam em bicos de pés, não falam, sussurram. Em especial, os Moços da Tasca que  - ainda - não sabem que mesas rondar e, como tal, silenciaram o seu Mantra. É o aparente / alegado resultado das Eleições. É que apesar dos auspícios da data das eleições, escolhida pelo grande Barman que acumula como Rei da Marcha,  ouvidos que foram os presságios lidos nas vísceras, nas cartas e nas estrelas pelos áugures da Comunicação Social.
Acontece que os Deuses e os eleitores cá do "nosso" bairro decidiram votar de acordo com as sondagens. Ou, melhor escrito, as sondagens acertaram nas provisões, tal como as profecias auto-realizáveis da Psicologia. Isto é, o resultado oficioso (que o oficial será quando vierem as cartas atrasas pela greve dos Correios de terras de Vera Cruz), é um não resultado.
Claro está que em noite de eleições, todos ganharam, apenas os adversários no discurso perderam. Sic transit gloria mundo na Política do "nosso" Bairro.
Assim, tal como os Trolls no CaraLivro, também por aqui vemo-nos obrigados a manter o nosso Silêncio Eleitoral. Aguardamos as cenas dos próximos capítulos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Silêncio Eleitoral

Caros leitores,
Os autores do deste blog, desde já, apresentam as suas desculpas pela ausência de posts nos últimos dias, em boa verdade nos últimos 15 dias. Acontece que o baixar o nível da actual campanha eleitoral, apesar das suas vicissitudes, algumas delas potenciais fontes de inspiração de uns quantos textos, levou a que independentemente das sondagens ou das promessas dos partidos candidatos; da coligação da emPáFia, ao partido das flores, dos vários ramos da família cassete e/ou outro movimento de algum demagogo ou zeladora que compõe a política do bairro, a verdade é que a data das eleições é já no próximo domingo e não consta que os nativos, independentemente dos resultados, fiquem menos desdentados.
Também, não foi receio da Censura, em especial que agora estamos no Caralivro, simplesmente não nos apeteceu, nem quisemos de todo sermos confundidos com algum Troll ou Trauliteiro. Apesar de criado em 2015, nunca foi pretensão deste blog ser associado a qualquer partido ou estar ligado a esta época eleitoral, ou até aquela que se segue para a escolha do Rei da Marcha. Não consta nos nossos curricula nenhuma colaboração ou perninha como moço de Tasca.
Vamos-nos rindo e divertindo, lendo as boas notícias do jornalismo oficial, escutando as doutas palavras dos comentadores e do Sr. Professor, nada tendenciosas, aliás como manda a tradição da nossa comunicação social.
Prometendo voltar a escrever assim que nos permitam as horas de trabalho, mantemos o nosso agradecimento a tod@s os que nos leem.
Os autores

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Os trolls ou os trauliteiros

Um troll, em inglês, na gíria da internet, designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão e a provocar e enfurecer as pessoas nela envolvidas.
In Wikipédia

Cá no "nosso" bairro, também temos trolls. Agora, com a campanha, eles agitam-se, aparecem mais, sem fotos ou com nomes comuns, eis que armados da sua "arte do título" inflamam opiniões, provocam discussões, comentam e comentam notícias de alguma comunicação social. Para quem os quiser reconhecer, basta ler a sua argumentação de demagogo.
São uns verdadeitos trauliteiros, espacam com o seu "cacete" virtual os mais incautos. As suas opiniões estão cheias de "culpa"a atribuir de preferência ao "bode expiatório" mais conveniente...
Aqueles que respondem, cuidado! Os trolls, em especial, àqueles que como nós estão no CaraLivro,  agem como as suas zeladoras, usando e abusando do botão da denúncia, com vista à (in)consequente e automática Censura.
Ate à data das eleições, vai ser assim. Juntam-se às boas notícias do Jornalismo oficial. Os trauliteiros, escondidos atrás dos ecrãs, garantem o trabalho sujo a soldo daqueles moços da Tasca a cujas ambições pessoais não convém baixar o nível. Assim se mantêm  puros e inocentes enquanto entoam o seu Mantra

Banco de Fermento

Desde a famosa intervenção do Triunvirato ou da Troika, em nome da Cidade Europa e da estabilidade, para resolver-se a crise causada por culpa de um qualquer bode expiatório, a escolha fica dependente da cor ou facção da política do nosso bairro, que se tem aventado várias soluções e ajudas, uma dela a criação de um Banco de Fermento.
Embora tenha, parece, sido uma ideia do Tozé, um dos líderes do Partido das Flores, a ideia do Banco de Fermento, sugerido pela presidente da Junta dos Teutónicos, foi logo  prometido pelo "nosso" Presidente da Junta. Será um mais banco no "nosso" bairro, propriedade da junta, mas não pode ser confundido com o CGD. Esperamos é que também não tenha de pagar a conta do Banco Novo, aquele dos problemas velhos.
A sua missão? A gestão dos Fundos Muncipais, transformados em empréstimos. Assim, apoia-se os empreendedores feitos empresários. É o elemento multiplicador num bairro onde se é uns Zero a Matemática. É o Pensamento cítrico, da fé no empreendedorismo e na iniciativa inovadora da cabeça de alguém... Ser inventor é mais uma característica dos nativos, logo ser criativo e empreendedor, deve estar próximo...
Este não foi mais um conto de Pedro, constituiu-se e fez-se! Com sede na Rua do Porto e com as nomeações de uma administração remunerada de, naturalmente, muito profissionais moços de Tasca para, logo se guardar o lugar.  Entretanto, e após 4 anos e meio, vão aprendendo a entoar o Mantra da Tasca, pois, ainda se aguarda a abertura dos balcões ou da actividade comercial...

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Sondagens

O que seria uma campanha sem sondagens. Andam, segundo as sondagens, desde que foi marcada a data das eleições, a coligação da emPÁFia e o Partido das Flores, empatados. Sim, tecnicamente empatados, porque pontos acima ou pontos abaixo, caiem na "margem de erro".
Dia de debate também é dia de sondagem, é que resta-nos uns pequenos debates. até às eleições. E se não se "baixar o nível"os resultados podem não interessar aos interesses da comunicação social.
Depois de quatro anos... e meio, em que a política cá do bairro foi seria de "esperar" uma maior definição. Mas, as boas notícias têm ajudado a coligação, ao contrário das promessas das Flores. "É da vida", como diriam alguns artistas do jornalismo oficial, alguns estão mais preocupados com as visitas do Monstro da Piza, outros com a culpa do bode expiatório que a sua arte do título ou as zeladoras de serviço escolherem. Aguardemos os próximos números, cá no "nosso" bairro sempre fomos uns zero a matemática...

Os Comboios para os Campos

A Cidade Europa deu conta dos problemas do Rio e das vítimas do Grupo de Seth. Em boa verdade, já vão existindo desde 2011, mas nunca tinham chegado tão longe... São problemas migratórios e inconvenientes. E afinal, entre os muitos milhares de migrantes, há muitos refugiados. Fogem da guerra e das crises humanitárias que assolam aquelas terras...
Após, umas fotografias nas redes sociais, a arte do título lá serviu uma causa humanitária: acordar consciências, ou pelo menos alguma culpa provisória.... Enquanto se erguem muros e vedações, lá se enviaram autocarros e comboios, levam o produto da crise - pessoas - para os países "desejados" ou por qualquer centro entre o caminho.
Centros ou campos ou até prisões, onde se concentram estes problemas migratórios, onde se atiram as merendas, ponteapeiam os corredores, e se marca a marcador os números dos indesejados. Nas salas confortáveis do Município ou nas salas das Tascas, Tabernas, Bierhaus ou Pubs da Cidade debatem-se os problemas filosóficos do diálogo inter-cultural e inter-confessional. Nas tascas da Europa, estuda-se pouco história e o álcool não ajuda à memória!
Assim, voltamos aos velhos tempos da Cidade, tempos da II Grande Confusão, de refugiados e de carruagens com destino a campos... de concentração.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Promessas

Se há coisa comum em todas as campanhas em todos os bairros e cidades deste mundo são as promessas. Que político não faz promessas?
Cá no "nosso" bairro também se fazem promessas; aos eleitores, aos interesses e aos interessados. Também, na nossa campanha há promessas.
O Partido das Flores, agora na oposição promete muito - contas feitas dizem eles, embora sejamos por cá no "nosso" bairro uns zero a matemática.
A coligação da emPÁFia promete não prometer, lembrando os "bons" resultados dos últimos quatro anos e ... meio, com ajuda das boas notícias propaladas pelo jornalismo oficial. Através da táctica do "fazer de morto", ataca as promessas das Flores, acena com os medos do empréstimo para pagar e relembra a "culpa" do Monstro da Piza.
As várias facções da família Cassete prometem mais do mesmo, afinal a mensagem é a mesma há mais de 100 anos, mais do que atacar a actual Junta, o seu alvo favorito é o Partido das Flores, o bode expiatório do "pacto de agressão" tem a virtude de juntar todos os ramos e primos da família desavinda.
Os demais ninguém conhece, a comunicação social pouco os promove e dá a conhecer, prometem em campanha de porta-a-porta e através das redes sociais.
Claro está que, muita das promessas não são para serem cumpridas depois da data das eleições, qual a sanção? Os eleitores ao fim de quatro anos... e meio, recordar-se-ão ou não?
Já as promessas feitas na Tasca a conversa é outra... Barman, Clientes frequentes e Moços da Tasca,  sabem que essas são para serem cumpridas, assim mandam as regras e o entoar do Mantra.

sábado, 5 de setembro de 2015

CENSURA?

Por mais "bloqueios" e denúncias por "spam" ou conteúdo politicamente inconveniente, cá estamos! Sabíamos que estarmos no CaraLivro seria um risco. Assumimo-lo tal como no dia que decidimos começar este blog, entretanto já foram mais de 100 posts e 6800 visitas, em apenas 4 meses, daí o nosso agradecimento a todos os que nos fazem continuar.
As zeladoras das redes sociais e demais autores da arte do título, não nos incomodam. Ficamos contentes em saber que os incomodamos, é sinal de que estamos no bom caminho.
Os autores

O Monstro das Pizas

Feito o alerta, eis que o jornalismo de serviço montou o cerco. Não vá o "bicho" fugir! As funcionárias do Pasquim Matinal, como Zeladoras armadas de câmaras e microfones, substituem-se ao trabalho e ao Estatuto dos Moços de Esquadra. Não haverá serviço de take away que não seja escrutinado. Todos sabemos que na banda desenhada, a lima vai dentro da tarte.
Nos entretantos, além da cor da casa e do valor da mesma - afinal a prisão domiciliária será uma mansão -, comenta-se a indumentária de chegada, enquanto se esperam os próximos episódios, é que a data das eleições já está marcada. Aguarda-se, a arte do título que, sem baixar o nível, dará o tom à campanha, já não serão nem os debates nem as boas notícias.
A prosa e a poesia da culpa, serão as armas dos demagogos. Que importa discutir o futuro ou os últimos quatro anos e meio? Ou, mesmo, a crise humanitária do Rio ou a crise nas ruas que ninguém visita? Temos um bode expiatório que não é desdentado para entreter o pessoal cá do bairro. pois, afinal, o "monstro" não come nem bolachas nem comissões, mas sim piza, com extra queijo!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

ALERTA!!!

ALERTA: o MONSTRO saiu da prisão. O justiceiro mandou o "bicho" para casa... Após 9 meses de perigo à investigação - sim, porque no "nosso" Bairro, prende-se para se investigar - afinal o "gajo" pode ir para casa sem anilha electrónica. Acusação é que nem ver-se! Que importa? A Justiça de Pasquim faz-se pela arte do título do Jornalismo de serviço.
Depois de tanto tempo de investigação - parece que já vão mais de 2 anos - a Arquivadoria, com a ajuda do Pessoal Janota e da Repartição, ainda não encontrou todos os factos ilícitos e a culpa necessários para justificarem a hora de detenção que transmitiu em directo em toda a comunicação social. Aguardaremos - tal como as Três Graças -  a acusação, depois de tantas reportagens e investigações, não pode haver lugar a despacho de arquivo...
Começarão as novas teorias da conspiração e da inveja. A campanha, ficará ao rubro após a "boa notícia"? A política do bairro nunca mais será a mesma. Do Partido das Flores, "à Justiça o que é da Justiça", reinará o conveniente silêncio, mas saberá o MONSTRO estar calado até à data das eleições? Ou feito bode expiatório vai bodejar a sua defesa e saldar algumas contas contabilizadas na outra moeda? O que dirão a contrario sensu os demagogos e as zeladoras? Haverá lugar para a emPÁFia se manifestar? Vamos aguardar os próximos episódios desta novela.
Irão alguns Moços de Tasca em tom de alívio entoar o Mantra, em algumas mesas com certeza!
Hoje, é dia de festa? Afinal, é sexta-feira e dia de football.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Banco Novo, problemas velhos

Afinal, já não vendeu-se o banco novo aos amigos da Kabang. Os primos americanos do fundo Sol, são irredutíveis, resta-nos a Fodum,  compradora da seguradora Infidelidade que era do CGD. Porém, os negócios da China andam pelas ruas da amargura lá na Cidade Imperial do Meio. Por cá, no "nosso" bairro, para incómodo da Junta e do Banco do Bairro, lá se tem de negociar de novo o banco deficitário. Os nervos na Tasca  estão à flor da pele, haverá arroz chau-chau que chegue?
Mais problemas num outro banco no bairro, não faltavma os problemas do "mau" que parece que, agora também, se somam os do "bom". As despesas, os custos e demais indemnizações lá terão de ser pagos pelo tributo. A Cidade Europa, há muito que não paga decisões bancárias locais. O Casino, sustentam-no os jogadores e, na sua falta, o pessoal cá do bairro. Assim, determina o Mantra da Tasca.

Estamos no CaraLivro!

Sinais dos tempos, agora, também pode encontrar blog que conta as estórias do "nosso" bairro na rede social do CaraLivro.
O sítio fica no seguinte endereço: ou cá, visite-nos!

Demagogo

de·ma·go·go (grego demagogós, -oú, condutor do povo, chefe do povo) substantivo masculino 1. Partidário da demagogia (1. Preponderância do povo na forma do governo. 2. Abuso da democracia. 3. Dominação tirânica das facções populares.4. Discurso ou acção que visa manipular as paixões e os sentimentos do eleitorado para conquista fácil de poder político) . 2. O que excita as paixões populares.

in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

No "nosso" Bairro, surgem de vez em quando uns rapazes e raparigas que gostam de viva voz ou pela escrita através da arte do título de opinar. As suas opiniões ora provocam paixões;  ora invocam medos; ora dramatizam sentimentos. Dramas, paixões e paixoneta, com um ou outro vilão, uns pares românticos, invocando algumas saudades, um ou outro herói, e um anti-herói de serviço - o próprio -, assim se argumenta a novela.
Num bairro onde se joga a culpa e guarda o lugar, há sempre lugar para Demagogos e para os seus bodes expiatórios. Com a ajuda de algum jornalismo ou de alguns companheiros invisíveis, mestres em likes e partilhas, num mundo de redes sociais, a sua mensagem vai passando.
A razão de tanta demagogia é - além das "virtudes" de personalidade - a vontade de entrar na Tasca, outros gostam de se ouvir, outros de dar lições; porém, nem todos são como o justiceiro ou o sr. professor que com a ajuda da Comunicação Social, são os pedagogos do Povo. Alguns, são actuais, antigos ou neófitos moços de tasca, lutando pelo seu lugar na hierarquia da Tasca - enquanto entoam o mantra, há quem sonhe um dia comer na salle privée... ou, quiça, lançar um livro  - ou, os mais pragmáticos, sonham por um empregozinho na Junta ou por alguma nomeação para a Cidade. Todos sabem que no "nosso" bairro, as promoções, tal como o acesso à Tasca, são só por convite.
Todos sabem que num bairro de desdentados, quem tem sorriso brilhante é rei...

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Bode expiatório

Num bairro onde há culpa, naturalmente há pecado e expiação, surge assim figura do bode expiatório como uma prefiguração simbólica do autossacrifício de Cristo, que chama a si os pecados da humanidade, neste caso a imagem do Messias.
Outra visão muito popular compreende dois bodes: símbolos de Cristo e do Diabo, uma vez que a expiação propriamente dita se realiza com a morte do primeiro bode, já que não existe expiação sem "derramamento de sangue". Não há expiação pela morte do segundo bode, que é simplesmente levado ao deserto para morrer à míngua. Ele representa o Demónio  que é enviado ao abismo por 1.000 anos, para refletir sobre a obra maléfica que realizou contra os seres humanos. Assim, na comunidade escolhe-se um "bode expiatório" para levar (sozinho) a culpa de uma calamidade, crime ou qualquer evento negativo (embora alegadamente não o tenha cometido).
Quanto mais, a comunidade não encontra Justiça nos tribunais das três graças, mais a busca do bode expiatório é um ato irracional (ou não, que o diga algum jornalismo ...) de determinar que uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou mais problemas sem a constatação real dos fatos. Para se chegar ao "bode expiatório" hoje, basta - com a cumplicidade da Comunicação Social - utilizar a arte do título que logo, logo, as zeladoras da moral e dos bons costumes do bairro ou o Justiceiro se encarregam do resto...
A busca do bode expiatório é um importante instrumento de campanha.

domingo, 30 de agosto de 2015

a contrario sensu

Veio recentemente, um deputado municipal, num curso de Tasca, fazer umas certas afirmações. A mais impactante foi que "se Partido das Flores estivesse no poder, não haveria determinadas investigações na Justiça". O que dirão disto, o Justiceiro, as Três Graças e a Arquivadoria? As demais Zeladoras concordarão...
Esqueceu o rapaz deputado que não estava em sessão da Tasca, onde em privado ponde entoar o mantra. As suas palavras logo foram propaladas pelo jornalismo de serviço, convenientemente esquecendo que a sua carreira de Moço de Tasca nada abona a seu favor. Mas estamos em campanha e há que não baixar o nível.
Controvérsias à parte, veio o Presidente da Junta, líder da empáfia, o Pedro dos Coelhos e do conto, encerrar a cerimónia, em grande auditório, com direito a directo na Comunicação Social, porque até à data das eleições, todos os dias, como hoje, são dia de festa!
O mais habituados ao raciocínio lógico e de Direito, questionam-se, assim sendo poderemos concluir a contrario sensu que não houve nem há investigação, nos últimos quatro anos e meio, a determinadas pessoas porque são dos partidos da situação, grande emPÁFia! Está visto. 

Culpa

A matriz psico-sociológica do "nosso" bairro é Judaico-cristã, na vertente católica. Como tal, o sentimento de "culpa" é muito importante. Não se trata da concepção jurídica de culpa - pois, a linguagem e os conceitos de Direito são alheios aos bairristas - mas sim, de uma concepção psicológica ou religiosa.
O sentido religioso de culpa, pelo qual os atos da pessoa recebem uma avaliação negativa da parte de Deus ou da Comunidade - Vox Dei -, por consistir na transgressão de um tabu ou de um dever moral. A culpa religiosa compreende também um estado psicológico, existencial e subjetivo, que propõe a busca de expiação de faltas ante o sagrado como parte da própria experiência religiosa: aqui nasce o pecado.
Mas, se entre o pessoal cá do bairro, todos pecam, nem todos assumem os seus pecados, o que lhes permite pagar em outra moeda. Assim, com ou sem companheiros invisíveis, lá se vai guardando o seu lugar na hierarquia do "nosso" Bairro, pois tal como na Tasca, a entrada no céu é só por convite.
Uma características dos nativos é, portanto, o "jogo" da culpa.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O Estatuto dos Moços de Esquadra

A segurança do "nosso" bairro está a cargo dos Moços da Esquadra. Os Moços são guardas ou polícias, é uma questão de localização da rua e de hierarquia, uns são civis os outros paramilitares, é uma idiossincrasia cá do bairro. Cá no "nosso" bairro sempre se seguiram os modelos das polícias das ilhas ou das "gendarmeries"dos bairros continentais. Modas.
No entanto, os Moços de Esquadra e a segurança do "nosso" bairro, sujeita à Justiça das três Graças, não têm o mesmo estatuto do Pessoal Janota ou da Repartição e muito menos do Justiceiro! Critérios da Tasca.
Os Moços de Esquadra não devem ser confundidos com os moços da Tasca, na Tasca só entram graduados ou futuros oficiais e para isso é preciso guardar o lugar. O acesso é só por convite, é que nisto dos músculos, nem todos têm voz para entoar o Mantra da Tasca.
Porém, hoje, é dia de festa! Os moços de Esquadra que são polícias terão agora uma novo Estatuto, promessas cumpridas mesmo a tempo da data das eleições. Os guardas terão de esperar para depois das eleições, agora é tempo de hums e silêncios eleitorais. Estratégias de Estado-Maior. Resta perguntar, teremos uma campanha segura?

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Desdentados

Segundo a Associação dos Médicos Dentistas aqui do "nosso" bairro, parece que há dentistas a mais - outro produto de exportação de sucesso para os outros bairros da cidade -  isto numa terra onde, segundo aquela associação, mais de 2 milhões de almas são desdentadas...
A "culpa" terá sido de uma cárie, um acidente ou mesmo a falta de cuidados dentários, mas a verdade parece ser que uma outra característica dos nativos: têm falta de dentes !?!
Dentes e dentição, nunca foram uma preocupação da Tasca. No estabelecimento mais importante do "nosso" bairro o que importa é o que se come. Quanto e o quê! O como sempre foi uma questão secundária. Claro está que desde 1986, ano da Graça da adesão à Cidade Europa, o "como" passou a ser algo importante, é que há normas, diretrizes e regulamentos a cumprir.  Não se pode engolir, sem mastigar, e para mastigar é preciso dentes, de leite, de definitivos ou de porcelana. Também há quem os tenha de ouro. Dentro da Tasca sempre houve mais escolha do que nas ruas do "nosso" bairro, porém, é preciso respeitar a hierarquia, pois até os dentes têm funções e lugares (pré) destinados. É a vida. A saúde da "boca" é muito importante, mas dependente do que se come, como se come e com que dentes. A higiene oral é muito importante, nunca foi tão importante lavar, escovar, passar o fio e bocejar o elixir, é essa a boa notícia. Está explicada a inveja de determinados sorrisos.
À falta de dinheiro, junta-se agora a falta de dentes. Está explicado porque é que cá no "nosso" bairro os cães ladram, mas não mordem...

terça-feira, 25 de agosto de 2015

100

Este é o nosso centésimo "post". Pelo que repetimos o nosso agradecimento a todos os que nos têm acompanhado neste pequeno espaço de história e estórias sobre o "nosso" bairro e cidade. Têm sido tempos divertidos, onde vamos escrevendo uns "disparates" inspirados na realidade do "nosso" bairro. E que realidade, mesmo nos dias menos inspirados, basta ler, ver ou ouvir umas quantas notícias que logo, logo nos sentimos inspirados.
Gostaríamos de ter algum mais tempo para nos dedicarmos ao blog, mas, naturalmente, por razões pessoais e/ou profissionais tal não nos é impossível. Gostaríamos, também, de ter mais algum feedback dos nossos leitores. Sabemos que alguns posts já foram republicados, em especial nas redes sociais, o que só nos honra.
Deste lado, tudo fazemos para manter - sem qualquer assunção de responsabilidades - a "nosso" blog interessante, divertido e acutilante, com algumas pitadas de sarcasmo, naturalmente.
A tod@s o nosso obrigad@.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Quatro anos e... MEIO!

A campanha chegou ao "nosso" Bairro. Estão aí as eleições para a Assembleia de Freguesia, e indirectamente para a Junta. A oposição critica e ataca, a situação defende-se. Normal em democracia. Com ou sem "debates" a campanha irá fazer-se.
Porém, há uma conta que deve ser feita. Sabemos que uma das características dos nativos promovidas no "nosso" bairro é ser-se "zero a matemática". Não interessa à Tasca que as contas sejam feitas de forma acertada. Assim, quatro anos E MEIO, têm sido reduzidos a quatro aninhos de triste combate à crise, resultado de uma pesada - pesadíssima - herança da(s) política(s) do bairro, com base num determinado pensamento cítrico... em que a austeridade e os empréstimos são para pagar, juntaram-se ao mantra da Tasca. Claro está, que depois de quatro anos e ... meio, garantidos e protegidos pelo presidente-rei da marcha, já se avizinham tempos felizes em que quotidianamente temos boas notícias, e todo o dia, hoje é dia de festa! O "nosso" bairro será, nos próximos dias - tal como nos programas eleitorais - a verdadeira Jerusalém Terrestre!

domingo, 23 de agosto de 2015

Debates

Em democracia há debate. Dizem. No nosso bairro, a assembleia do bairro aprovou, com os votos da maioria que hoje vai a votos como coligação da emPÁFia , um novo regulamento dos debates: mais justo, mais democrático, mais plural... Foram, naturalmente, ouvidas as preocupações da comunicação social e, depois de algumas "pressões" a versão do jornalismo comercial, oficial digo, lá vingou.
Porém, agora que começou a campanha, a coligação da emPÁFia, diz que não vai a debates. Não é justo, a sua coligação vale por dois... afinal, até estão no governo da Junta e da tasca! Claro está que do partido das Flores, surge alguma indignação, mas não muita, afinal os debates a dois estão garantidos, e todos sabemos que o tango da tasca se dança a dois...
O presidente da Junta, e líder da emPÁFia, o Pedro dos Coelhos, mais conhecido pelo seu conto, recusa-se a enfrentar em debate Jerónimo Cassete. Será medo? É que a família cassete come crianças e coelhos ao pequeno-almoço, dizem. Entretanto, fomos a banhos, tal como Pedro e a sua mulher segundo as revistas sociais. No fundo, a "questão" dos debates tal como a dos cartazes, não passa do mesmo: a arte do título. É que até à data das eleições, todos os dias são dia de festa. Mas, não vamos baixar o nível, nem alimentar a inveja uma das características dos nativos, segundo as más-línguas do "nosso" bairro.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Empréstimo para pagar

Eis que, depois de uma Primavera e um Verão quentes, lá para o lado do Bairro dos Helenos, com  as negociações, algum impasse alguma traição e um referendo e tudo o mais que mostraram haver problemas na cidade, a verdade é que a Europa, algum Bairrismo posto de lado num duelo que dividiu a Cidade,  lá houve acordo entre a Cidade e o Bairro dos Helenos. A cidade decidiu abrir os cordões à bolsa, libertar fundos e resolveu "ajudar".
Foi um empréstimo de muitos milhões, consideradas as condições  e o acordo forçado, lá receberam a transferência os Helenos. A primeira dívida a pagar? A dívida aos que emprestam! Pois, no fundo a economia é circular baseada no quem tem manda, para receber com juros. A circulação aumenta a massa - é uma das regras desta economia. Sic transit gloria mundi.

sábado, 15 de agosto de 2015

Hoje é dia de Festa

Hoje, é dia de festa! É a festa da coligação da emPÁFia! Este ano é especial, afinal, estamos em campanha! As eleições não se lixam.  Onde, temos oportunidade para novamente ouvir o conto, adocicado com boas notícias.
O jornalismo de serviço, lá está para noticiar, divulgar e promover. Assim, é a independência da Comunicação Social no "nosso" Bairro. Aqui, não há lugar para "erros" como o dos cartazes. O profissionalismo dos Moços da Tasca é reconhecido.  Em caso de "falhas", salvar-nos-á a "arte do título".
É a festa do verão, quem pode guarda o lugar e faz a reserva, esta festa é só pra convite. A segurança garantida pelos Moços de Esquadra e pelo Pessoal Janota. Os nomes das listas da emPÁFia, vão lá estar todos, bem como as Zeladoras e demais primas, a data das eleições será em breve.
Os discursos serão noticiados e promovidos, em especial, o do actual Presidente da Junta. Este, com certeza não irá baixar o nível. Pedro dos Coelhos que pelo menos levará uma das "suas" mulheres sabe prometer e bem.  A festança será por conta do pessoal cá do bairro. Não há que ter saudades nem insistir nas nomeações, com a ajuda da Tasca, a Vitória é certa!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

boas notícias

Agora que chegou a pré-campanha para as eleições cá no "nosso" bairro é ver os agentes do jornalismo a esforçarem-se na "arte do título" bem como na produção - em massa - de boas notícias.
No meio de "notícias" da época, típicas da silly season como a dos cartazes ou recorrentes como as dos incêndios florestais ou o football, agora que está marcada a data das eleições, eis que temos as "boas notícias".
Afinal, estamos melhor. O "nosso" bairro não é o bairro dos helenos. Os últimos 4 anos e meio foram um mal menor. São gente boa e esforçada. Subimos nos Rankings e nos índices. As exportações e a Economia crescem... timidamente, mas crescem! Somos o destino turístico n.º 1. Somos os melhores em qualquer coisa, uma ou outra característica dos nativos é exaltada ou elogiada. Até propostas que foram maturadas nas gavetas durantes anos, aparecem por magia! É pensamento positivo. Dizem.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Vendeu-se o Banco Novo?

Parece que é oficial, segundo o jornalismo económico,  o anúncio "Banco Novo, vende-se" encontrou comprador. Será o grupo KaBang que irá comprar um banco no Bairro centenário - cujas ações foram tão elogiadas pelo Sr. Múmia - transformado por contas e ajustes no Banco Novo. Enquanto isso, o "primo mau" presidente do banco velho, fica em casa por decisão do justiceiro, à espera da Justiça.
O comprador é uma seguradora oriental de origem insuspeita. Tem comprado muita coisa, hotéis, bancos e seguradoras pelo mundo fora. É o peso e valor das patacas, terão uma plantação de árvores?
O presidente-rei da Marcha, a Junta e o seu Presidente lavam as suas mãos deste problema, mesmo a tempo da data das eleições.
As contas do banco mau e do banco velho transformado em novo ainda não estão fechadas, mas o comprador levará um banco novo livre de ónus e encargos, um negócio da china, os saldos ficarão por conta dos mesmos de sempre: o pessoal cá do bairro. É para isso que pagam Tributo.
Enquanto isso, na Tasca, o arroz chau-chau e os crepes chineses entraram definitivamente na ementa. Alguns dos Moços da Tasca já estão a aprender mandarim para cantar o seu Mantra. Ainda nos vamos ver chineses cá no "nosso" bairro. Dizem.

O mantra da Tasca

O mantra da Tasca.

Negócios públicos, vícios privados;

Gestão pública, vícios privados;

Dinheiros públicos, vícios privados;

Vícios privados, públicas virtudes.

Assim, entoam os Moços da Tasca, nas suas sessões de trabalho, sob a presidência do Barman.

Incêndios Florestais

Chega o Verão, chega a confusão. Não é só as confusões das férias e das praias, das estradas e dos acidentes, ou até da campanha até às eleições. É mais um "verão quente", tradição histórica do "nosso" bairro.
Não há bosque, floresta ou parque que não pegue fogo. Os bombeiros (sapadores ou voluntários) não têm descanso. Às condições meteorológicas, securas, coberto vegetal, orografias e acessibilidades ao local do incêndio somaram-se as alterações climáticas - nunca se viu um "verão tão quente". Haja, intervenção atempada e consciente à labaredas, fogos e demais catástrofes ígneas, causadoras de prejuízos económicos e ambientais, por vezes, fonte de perigo para pessoas e animais.
Os incêndios florestais são catástrofes naturais, desenvolvem-se na Natureza e  a sua possibilidade de ocorrência e características de propagação dependem fortemente de factores naturais. Porém, a intervenção humana desempenha um papel decisivo na sua origem e na limitação do seu desenvolvimento. Num bairro deserto e envelhecido quem cuida da floresta?
Salvam-nos os bombeiros que de incendiários estamos cheios! São tantos os incendiários que o Pessoal Janota quase não ia a banhos, safou-os a despriorização... Incêndio é para a arquivadoria!
A floresta é património, vale muito, há sempre negócio. No "combate", naturalmente também há negócio. Meios e subsídios, são discutidos na esplanada da Tasca, regados a bejeca e com tremoços, está calor. Dizem.
Os incêndios de grandes proporções, ao contrário dos grandes negócios,  são normalmente avistados a vários quilómetros, devido aos seus fumos negros e densos. São, ambos, das catástrofes mais graves no "nosso" Bairro, não só pela elevada frequência com que ocorrem e extensão que alcançam, como pelos efeitos destrutivos que causam.
Infelizmente, tal como o Verão, os incêndios florestais passam. Para o ano, enquanto houver floresta, haverá mais. Prevenção, tal como para com a corrupção, fala-se na Tasca, mas não passa do papel...

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Cartazes

Fomos a banhos, mas não podemos deixar de notar que a campanha para as eleições, oficialmente ainda não começou, e já está ao rubro apesar dos avisos para não se baixar o nível. De um lado, as picardias entre os partidos em luta, normal em período pré-eleitoral, do outro os temas típicos da época, alguns fruto da arte do título de certo jornalismo e comentadores. Entre estes, as zeladoras, também estão atentas!  No momento, o tema "debaixo de fogo" são os cartazes, Até o Sr. Professor, já comentou.
Primeiro, foram os cartazes do Partido das Flores de inspiração evangélica a sonhar talvez com a letra da cantiga em que "o sol quando nasce é para todos". Não contentes com as críticas das hostes, em especial as mais laicas, colocaram cartazes com citações e cujos números não batem certo. Mas, já se sabe que, muitos dos sectários das Flores, na escola tiveram zero a matemática. Entretanto, as caras dos citados - avençados de uma juntazinha ou de um cacique local -  dizem nunca terem autorizado a imagem. A fotografia rouba a alma, diz-se. O tema foi tão controverso que até já se nomeou um novo director de campanha, aguardam-se os próximos episódios.
Agora, voltam-se os olhos das redes sociais para os cartazes da coligação da emPÁFia, mais profissionais e com imagens compradas lá fora e mensagens pensadas por profissionais. O Presidente da Junta e os Moços da Tasca confiam a campanha a profissionais. Assim, tal como no passado, transformou-se o conto: Pedro e da crise, em bestseller, aposta-se num remake. Na tasca, aguarda-se o lançamento do livro e os resultados na noite da data das eleições...

O companheiro invisível

Quando se viaja de transportes públicos aqui no "nosso" bairro,  repara-se que há quem viaje sempre acompanhado.
A companhia é sempre virtual,  uma -  fruto dos tempos - é com outros,  ausentes fisicamente,  mas presentes via ondas hertzianas,  HTML ou outra... Há quem não suporte a solidão ou o silêncio. Então levam o tempo todo a falar ou a teclar...
Quando "falam" a sua vida,  ou pelo menos a metade ouvida,  passa a pública,  tal como a refeição publicada nas redes sociais...
Mas há outro companheiro - o invisivel -  que de tão importante que é teu o seu lugar marcado...  A mochila,  o saco ou a carteira (daquelas em que caberia uma cabeça) são a marca. Onde estão,  o lugar está ocupado pelo companheiro invisível,  não haja confusões...