Feito o alerta, eis que o jornalismo de serviço montou o cerco. Não vá o "bicho" fugir! As funcionárias do Pasquim Matinal, como Zeladoras armadas de câmaras e microfones, substituem-se ao trabalho e ao Estatuto dos Moços de Esquadra. Não haverá serviço de take away que não seja escrutinado. Todos sabemos que na banda desenhada, a lima vai dentro da tarte.
Nos entretantos, além da cor da casa e do valor da mesma - afinal a prisão domiciliária será uma mansão -, comenta-se a indumentária de chegada, enquanto se esperam os próximos episódios, é que a data das eleições já está marcada. Aguarda-se, a arte do título que, sem baixar o nível, dará o tom à campanha, já não serão nem os debates nem as boas notícias.
A prosa e a poesia da culpa, serão as armas dos demagogos. Que importa discutir o futuro ou os últimos quatro anos e meio? Ou, mesmo, a crise humanitária do Rio ou a crise nas ruas que ninguém visita? Temos um bode expiatório que não é desdentado para entreter o pessoal cá do bairro. pois, afinal, o "monstro" não come nem bolachas nem comissões, mas sim piza, com extra queijo!
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