A Cidade Europa deu conta dos problemas do Rio e das vítimas do Grupo de Seth. Em boa verdade, já vão existindo desde 2011, mas nunca tinham chegado tão longe... São problemas migratórios e inconvenientes. E afinal, entre os muitos milhares de migrantes, há muitos refugiados. Fogem da guerra e das crises humanitárias que assolam aquelas terras...
Após, umas fotografias nas redes sociais, a arte do título lá serviu uma causa humanitária: acordar consciências, ou pelo menos alguma culpa provisória.... Enquanto se erguem muros e vedações, lá se enviaram autocarros e comboios, levam o produto da crise - pessoas - para os países "desejados" ou por qualquer centro entre o caminho.
Centros ou campos ou até prisões, onde se concentram estes problemas migratórios, onde se atiram as merendas, ponteapeiam os corredores, e se marca a marcador os números dos indesejados. Nas salas confortáveis do Município ou nas salas das Tascas, Tabernas, Bierhaus ou Pubs da Cidade debatem-se os problemas filosóficos do diálogo inter-cultural e inter-confessional. Nas tascas da Europa, estuda-se pouco história e o álcool não ajuda à memória!
Assim, voltamos aos velhos tempos da Cidade, tempos da II Grande Confusão, de refugiados e de carruagens com destino a campos... de concentração.
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