Uma tasca portuguesa

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Taberna Portuguesa

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Incêndios Florestais

Chega o Verão, chega a confusão. Não é só as confusões das férias e das praias, das estradas e dos acidentes, ou até da campanha até às eleições. É mais um "verão quente", tradição histórica do "nosso" bairro.
Não há bosque, floresta ou parque que não pegue fogo. Os bombeiros (sapadores ou voluntários) não têm descanso. Às condições meteorológicas, securas, coberto vegetal, orografias e acessibilidades ao local do incêndio somaram-se as alterações climáticas - nunca se viu um "verão tão quente". Haja, intervenção atempada e consciente à labaredas, fogos e demais catástrofes ígneas, causadoras de prejuízos económicos e ambientais, por vezes, fonte de perigo para pessoas e animais.
Os incêndios florestais são catástrofes naturais, desenvolvem-se na Natureza e  a sua possibilidade de ocorrência e características de propagação dependem fortemente de factores naturais. Porém, a intervenção humana desempenha um papel decisivo na sua origem e na limitação do seu desenvolvimento. Num bairro deserto e envelhecido quem cuida da floresta?
Salvam-nos os bombeiros que de incendiários estamos cheios! São tantos os incendiários que o Pessoal Janota quase não ia a banhos, safou-os a despriorização... Incêndio é para a arquivadoria!
A floresta é património, vale muito, há sempre negócio. No "combate", naturalmente também há negócio. Meios e subsídios, são discutidos na esplanada da Tasca, regados a bejeca e com tremoços, está calor. Dizem.
Os incêndios de grandes proporções, ao contrário dos grandes negócios,  são normalmente avistados a vários quilómetros, devido aos seus fumos negros e densos. São, ambos, das catástrofes mais graves no "nosso" Bairro, não só pela elevada frequência com que ocorrem e extensão que alcançam, como pelos efeitos destrutivos que causam.
Infelizmente, tal como o Verão, os incêndios florestais passam. Para o ano, enquanto houver floresta, haverá mais. Prevenção, tal como para com a corrupção, fala-se na Tasca, mas não passa do papel...

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